Inúmeras pesquisas apontam que felicidade é o constante
espírito de plenitude e realização do ser humano, e muitos ainda complementam:
“Ninguém é feliz – verdadeiramente, e completamente -, apenas vivemos momentos
felizes.”. Isto até que tem uma ponta de sentido!
Desde a época das cavernas as pessoas procuram melhores condições de vida,
de realização e sucesso, assim, - muitas – acreditam encontrar a felicidade e
juntamente com uma vida estável, a receita perfeita para um viver completo,
repleto de momentos felizes – E então,
chegaram lá? -. A descoberta do fogo, da roda, do poder domesticar,
cultivar, criar, e progredir com as descobertas, isto, o poder... O poder de descobrir.
Talvez este seja
um pedaço da receita para uma vida um pouco mais feliz, mas não o ponto
perfeito da felicidade.
Acredito que não
existe nada de perfeito na busca pela felicidade, pelo contrário, erramos muito
até chegar ao momento o qual descobrimos que já vivemos felizes há tanto tempo,
há tantos momentos, e não nos cansamos jamais de procurar algo melhor, qual
provavelmente nos fará felizes.
O
poder, a ideia de poder, controle,
domínio, está sempre implica em alguém de – com – personalidade, cultura, e
provavelmente, felicidade... Mas vai saber o que acontece com uma mente destas
quando chega em casa após um dia repleto de trabalho, intelecto e desafios. Ou
com outros que possuem um dia – digamos... – mais “pesado”-, e mesmo assim,
após “trancos e barrancos” conseguem acreditar que o amanhã será melhor, e não
desanimar de continuar sua busca infinita, por dias melhores.
A
felicidade compreende tudo, desde ideias de realização, o estado constante de
euforia, plenitude, bem estar, e os prazeres da vida. Dinheiro, poder,
estabilidade, tranquilidade, “saúde para dar e vender”, e tantas outras coisas.
Acredito que não há uma definição completa e concreta para a palavra
felicidade, inclusive porque esta não é somente mais uma, ou um sentimento, mas
algo qual implica em vários sentimentos, sensações, momentos e complementos da
vida.
Posso
dizer que o poder descobrir é um dos fatores que nos faz felizes,
eventualmente, assim como a novidade e a ideia de prosperidade. Mas o futuro,
este sim, geralmente é ponto crucial para a felicidade, afinal, para que ser
feliz agora se podemos ser felizes, com mais dinheiro, saúde, e felicidade,
amanhã? É... Mas como o futuro é incerto, assim como os momentos de felicidade,
o melhor seria deixar para amanhã os problemas, as dívidas e complicações que
nos deixam loucos da vida – com soluções já pré-planejadas -, e aproveitar o
hoje para encontrar – finalmente, e se dermos “sorte” – um pedacinho do que
tanto buscamos com o decorrer da vida, e jamais encontramos de maneira
completa, por mais que passem 10, 20, 60 anos...
Pergunte
para os seus pais se eles já encontraram o auge da felicidade? Ah, ainda buscam?
Pois é.
O poder, o descobrir, a busca... A ideia de prosseguir buscando, de
perseguir um sonho, é isto o que nos instiga e desafia a ser felizes, a todo o
momento... A ideia que algo melhor, que
o bom da vida, é o potinho de ouro qual se esconde atrás do arco-íris, e assim,
vamos levando os nossos dias, com o pensamento de felicidade, uma ideia fixa de
sucesso que esta estabelecida em algo futuro, e não percebemos que nos
encontramos felizes em vários momentos e que o desafio, a constante
inconstância de “dias melhores”, encontra-se no agora.
Por isso,
felicidade – a meu ver – é a busca infinita, a inconstante busca sem fim.
Então, que tal, buscarmos uma bebida, ligarmos
para alguém que gostamos muito, e adiantarmos o momento de felicidade de
amanhã, para hoje... Para agora?
Com carinho, Autora do Blog.